Alterações estruturais dos fios
O resultado mais temido de alterações na estrutura da haste capilar é o corte químico. Ele é a quebra do fio de cabelo por excesso de química ou associação de tratamentos incompatíveis. O formol é uma substância que se tornou rapidamente conhecida por permitir o alisamento dos fios mais rebeldes. No entanto, com o aumento do seu uso, surgiram alguns casos de corte químico colocando o formol como vilão. Desde 2009 o uso da substância para este fim está proibido. O formol promove uma reação química com a proteína presente na haste do fio de cabelo responsável pelo alisamento porém a haste acaba perdendo essa proteína. Com o passar do tempo e algumas progressivas, a haste vai ficando mais fina e frágil, podendo quebrar, fenômeno conhecido como corte químico.
Fique atento e reconheça o formol que pode estar no rótulo sob outros nomes: glicol de metileno, formalina, óxido de metileno, paraformol, aldeído fórmico, metanol, oxometano. Se é necessário máscara para fazer a escova ou o cheiro é muito forte ou seus olhos lacrimejam, provavelmente existe formol no produto.
Outro motivo de corte químico é a junção de substâncias incompatíveis, alterando a estrutura da haste, promovendo a quebra.
É importante evitar esse tipo de prática. O cuidado na escolha de um bom profissional para manipular os cabelos é imprescindível. O uso de reconstrutores da haste ajuda no controle do dano. Lembre-se que o dano a haste capilar é algo permanente. Os tratamentos suavizam o problema e o reconhecimento da causa impede que o mesmo se agrave.