Quelóide e cicatrizes inestéticas
Após algum trauma, incisão cirúrgica ou inflamação, o processo de cicatrização da pele pode resultar na formação de uma cicatriz mais alta mas que respeita os limites da lesão, chamada de cicatriz hipertrófica. Em outros casos, pode ser uma cicatriz que ultrapassa esses limites, conhecida por quelóide. Em ambas as situações, existe uma proliferação de tecido dérmico que se torna inestética e pode comprometer a auto-estima do paciente.
O quelóide pode ocorrer em qualquer tipo de pele e idade, sendo mais frequente em indivíduos entre 10-20 anos, asiáticos e negros e seu surgimento pode ser visto semanas, meses ou anos após a injúria. Seu manejo é difícil e imprevisível e os tratamentos disponíveis têm como objetivo reduzir seu tamanho e a chance de recorrência.
Dentre os tratamentos disponíveis para as cicatrizes inestéticas e quelóides estão: corticóide local, corticóide intralesional, cirurgia associada a betaterapia, laser, luz intensa pulsada, microagulhamento/IPCA.
Diagnóstico diferencial com outras doenças de pele deve ser realizado, portanto é importante a avaliação dermatológica.